A aplicação de calor tem sido usada, desde nossos ancestrais, para tratar de uma grande variedade de doenças. No Egito Antigo, os egípcios cobriam seus enfermos com a areia quente das margens do Rio Nilo, para cuidar de dores articulares.
Hipócrates, conhecido como o “pai da Medicina”, viveu de 460 a 377 A.C. na Grécia Antiga e, já nesta época, enchia artefatos de barro com água quente e os colocava sobre o tórax das pessoas, a fim de aliviar congestões.
Desde então até hoje, a Terapia do Calor continua sendo uma importante e efetiva ferramenta para o tratamento da dor, podendo ser aplicada mediante distintos métodos. E, embora não haja uma compreensão completa do processo fisiológico da dor, o calor superficial oferece alívio por diferentes meios, agindo na dor em diferentes níveis.
Assim, a aplicação do calor é usada para reduzir vários tipos de dor, aliviar espasmos musculares, diminuir a rigidez das articulações, dos músculos e dos tendões, aumentar o fluxo sanguíneo e acelerar o processo de cura da inflamação. Estes efeitos são o resultado de diversas respostas fisiológicas da dor ao calor.
Os Métodos da Terapia do Calor
Vários métodos estão disponíveis para a aplicação da Terapia do Calor.
O mais comum é o banho quente, do qual muitas pessoas se beneficiam. Mas ele não é “portátil” e de tempo bastante restrito. Ou seja, não é nada prático.
As bolsas de água quente são outra forma muito frequente de se aplicar calor. É porém muito difícil controlar sua temperatura, criando situações em que a água ou está muito quente ou muito fria. Se a água não estiver aquecida o suficiente, não irá prover a terapia adequada. Se estiver muito quente, pode provocar queimaduras na pele. Isto sem falar no risco de se queimar ao qual se submete a pessoa que coloca a água quente na bolsa.
Bolsas elétricas também são um método comum de aplicação de calor. São equipamentos selados, que contêm uma resistência elétrica em seu interior e uma chave de seleção ou um controle deslizante (os quais, normalmente, possibilitam colocar o calor como baixo, médio ou alto). Apresenta entretanto alguns inconvenientes: 1º. - a temperatura das bolsas elétricas não pode ser determinada com exatidão; 2º. - seu uso não pode ser prolongado - pois pode causar lesões; 3º. - seu usuário fica com sua mobilidade reduzida ou até completamente impossibilitada.
Existem almofadas feitas com gel, milho, arroz ou com ervas aromáticas, as quais devem ser aquecidas com o uso do micro-ondas. Estas almofadas são fáceis de aquecer, mas não se tem controle sobre sua temperatura, além de não se conhecerem nem os efeitos de sua reutilização nem o número de vezes em que podem ser usadas.
Finalmente temos as almofadas térmicas químicas, dentre as quais o BodiHeat. Por isto discorreremos um pouco mais sobre elas.
As Almofadas Térmicas Químicas
As almofadas térmicas químicas são inovações que estão se tornando cada vez mais populares como forma de aplicação da terapia do calor. Essas almofadas são ativadas pelo oxigênio do ar, desencadeando uma reação química exotérmica, isto é, uma reação que gera calor.
São normalmente encontradas na forma de almofadas adesivas, fechadas em envelopes individuais. Geram um calor seco e, devido a seus componentes, fornecem calor por períodos de 8 (oito) horas ou mais. As almofadas não dispõem de mecanismo para verificar e indicar sua temperatura durante sua aplicação, mas em geral conhece-se a amplitude do calor que fornecem – como é o caso do BodiHeat, cuja temperatura média é de 40ºC.
Estas almofadas são portáteis e também autoadesivas, sendo portanto fáceis de usar. Não contêm medicamento nem cheiro. São excelentes auxiliares no tratamento do alívio da dor. O BodiHeat apresenta todas estas características.
Diversos estudos publicados avaliam a segurança e a eficácia desse tipo de calor descartável (V. “Trabalhos Científicos”). Assim, p.ex., testes avaliaram a temperatura da pele provocada por este tipo de almofada quando aplicada na região lombar; e concluíram que os valores obtidos estão dentro da escala terapêutica. Outro estudo comparou a redução da dor pelo calor e pela medicação por via oral (acetominofeno e ibuprofeno), concluindo que o calor mostrou-se mais eficaz na redução do processo inflamatório do que três doses de 400 mg de ibuprofeno, com a vantagem de não apresentar nenhum efeito colateral.
Além de todas as vantagens do uso do BodiHeat supra mencionadas, esta almofada térmica adesiva tem a garantia de sua qualidade assegurada por uma empresa de Tóquio (Japão) fundada em 1934, ou seja, com mais de 80 (oitenta) anos de história: a Okamoto Ind. Inc.